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Code Lab

Ensaios, Desenvolvimento e Design Web com uso exclusivo do sistema Linux e as ferramentas nele disponíveis para diversas tarefas.

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Ensaios, Desenvolvimento e Design Web com uso exclusivo do sistema Linux e as ferramentas nele disponíveis para diversas tarefas.

Ubuntu Font Family como prenda de Natal da Canonical para o mundo.

terraterra, 22.12.10

 

A Canonical anunciou ontem a disponibilização com a ajuda da Google da Ubuntu Font Family pelo projecto Ubuntu, para uso dos Web designers ou por qualquer pessoa que queira fazer uso dessas lindas fonts nascidas na Font Studio Dalton Maag e criadas especialmente para o S.O. Ubuntu. Essas fonts foram inauguradas com o Ubuntu 10.10 (Meverick Meerkat) a versão mais recente do Sistema Operativo Ubuntu. A partir de agora qualquer desenvolvedor Web poderá incluir a Ubuntu Font através da Google Font Directory nas suas websites, pelo que os visitantes das páginas poderão ver o texto nas páginas web que visitarem mesmo que não tenham essas fontes instaladas nos seus computadores , a Ubuntu Font Family veio enriquecer a tipografia em Linux.

“Our focus on design and usability in Ubuntu led us to create a font wich is at once beautiful and readable, We're delighted to share the Ubuntu Font Family with web designers around the world who want their websites to be stylish and readable in as many languages and browsers as possible.”

O mundo agradece à Canonical por esta bela prenda de Natal. Que venham mais do género para enriquecer o panorama tipográfico da Web!


 

Ubuntu 10.04 "Lucid Lynx"

terraterra, 30.04.10

Ontem foi lançada a nova versão do Ubuntu, o "Lucid Lynx". Vinha aguardando com muita expectativa este novo lançamento e pretendia instala-lo logo de seguida (uma simples ansiedade de um entusiasta ou de um aspirante a Geek), economizei os meus 5000 MB, me impondo alguns jejuns de Internet para que pudesse baixar o Ubuntu 10.04 LTS (Long Term Support) mas infelizmente não tive essa ventura pois tendo iniciado o Download às 16:30 imaginem, com uma velocidade em ADSL de descarga (que supostamente deveria ser entre os 128/1024 kb/s) mas que variava entre os 8 e 9,5 kb/s, ainda lá por volta da 01:30 da madrugada o Download não havia chegado aos 50%, aí tive que ir dormir e deixa-lo em curso. Para cúmulo do azar quando acordei lá por volta das 07:30 empolgado com a ideia de queimar um CD e instalar o novo Ubuntu, o meu Download havia abortado. Bem, agora vou ter que me conformar com o 9.10 (Karmic) até arranjar o CD de instalação do novo Ubuntu (mas será para breve!). Dadas as condições de download por cá não cheguei a acompanhar as realizações Beta nem a Release Candidate, mas pelo que tenho lido por aqui o Ubuntu traz muitas novidades, daquelas que aparecem à superfície e coisas mais profundas que escapam à percepção de um utilizador comum, tudo isso na perspectiva de um melhor aspecto gráfico e melhor desempenho.

Instalando o Ubuntu Karmic

terraterra, 13.12.09

Já nesta fase na qual nos encontramos poderíamos instalar qualquer um outro sistema operativo Linux na partição não alocada mas vamos instalar o Ubuntu como foi anunciado desde o início deste ciclo de posts.

Muitas vezes ficamos sem trabalhar com o nosso computador porque o sistema operativo que usamos (o Windows) bloqueou, ou o sistema está cheio de vírus e nos dá problemas com muita frequência tornando-se muito desconfortável trabalhar com o sistema. A possibilidade de termos um outro sistema operativo no nosso computador é algo bastante bom pois nós podemos alternar entre os sistemas e só ficaremos sem trabalhar com o computador se tivermos problemas  de Hardware. Estas são algumas das vantagens em termos mais de um Sistema Operativo na nossa máquina. Isto sem contar com o factor económico pois com o Linux temos um Sistema Operativo grátis e que vem logo com todos os aplicativos normalmente necessários para um utilizador comum e não só.
Bem, deixemos de conversa e vamos logo à instalação do Ubuntu.

Instalando o Ubuntu

Como já configuramos o Bios para dar boot pelo CD então neste momento basta-nos inserir o Live CD do Ubuntu na nossa unidade de CD-Rom e reiniciarmos o computador.

Aquí vamos escolher a língua, que no nosso caso será o português:

De seguida vai aparecer-nos a seguinte tela:

                                 Seleccionamos Instalar Ubuntu

Agora vamos escolher o idioma no qual vamos instalar o nosso sistema.

                                          Clicamos em avançar

Seleccionamos a nossa localização geográfica

                                                        Avançar

Seleccionamos a disposição do nosso teclado


                                                       Avançar

Aqui vamos ter a tela de "preparar espaço em disco" e vamos seleccionar "especificar partições manualmente (avançado)"


                                                        Avançar

No passo 5 de 7 vamos ver um ecrã onde vai-nos aparecer o nosso disco duro e as partições que lá existem. Vamos ver a partição do Windows, a partição fat 32 e o espaço livre. Agora vamos para uma segunda fase de particionamento onde vamos trabalhar apartir do espaço livre.


Clicamos com o botão direito do rato encima do espaço livre e no menu de atalho seleccionamos a opção adicionar.

Os valores com os quais vamos trabalhar são os valores especificados no nosso esquema de partição referido anteriormente, portanto vamos considerar para o nosso espaço livre o valor de 50 GB.

Neste momento vamos criar a nossa partição /boot (o espaço onde o sistema armazenará os ficheiros necessários para carregar o sistema operativo).
Vamos criar uma partição /boot com o valor de 200 MB. Ao clicarmos em Adicionar vai-nos aparecer uma caixa de diálogo onde vamos introduzir o valor da nossa partição. Introduzimos 200 MB, onde está "Utilizar como" vamos seleccionar "Sistema de ficheiros Ext4 com journal", no "Mount point" vamos seleccionar "/boot". OK.

Agora vamos criar a nossa partição raiz "/ " (a partição onde estarão os ficheiros do sistema, a alma do nosso sistema operativo).
O processo é o mesmo. Seleccionamos a nova partição livre com o botão direito do rato e no menu de atalho seleccionamos a opção "adicionar" de novo e  criamos a nossa "/". Na nova caixa de diálogo introduziremos 18000 MB; Utilizar como: sistema de ficheiros Ext4 com journal; Mount point: /. Vamos ter algo à semelhança disto:

Criando a partição /home (espaço onde por predefinição são guardados os documentos elaborados ou processados no nosso sistema). Vamos seguir o processo descrito atrás, mas desta vez lá onde pede o "Tamanho da nova partição em megabytes (1000000 bytes)", vamos colocar 30000; Utilizar como: Sistema de ficheiros Ext4 com journal; Mount point: /home. OK

Bem, como já temos as partições /boot, /, e /home, agora vamos criar a nossa partição "swap". Esta partição vai fazer as vezes de uma memória RAM adicional. O processo para a criação desta partição será o mesmo, só que desta vez lá onde pede "utilizar como" vamos seleccionar "Área de swap", no "Tamanho da nova partição em megabytes" vamos colocar 2000 (um valor correspondente aproximadamente ao dobro da nossa memória RAM). OK

Já terminamos a tarefa das partições.

Esta vai ser a forma na qual se vão apresentar as nossas partições. Os valores em megabytes apresentados nas imagens não serão iguais pois estamos seguindo um esquema de partições antes delineado, cujos valores são com base num disco duro de 160 GB.

Agora clicamos em avançar

Neste passo 6 de 7 é só colocarmos o nosso nome, senha, nome do computador e clicar em avançar.

Vamos ao passo seguinte. Aqui o sistema vai verificar se existem dados de utilizadores ou sistemas operativos a serem importados. Clicamos em Avançar.

E agora chegamos à etapa de confirmação onde nos apresenta as definições da instalação segundo os dados que vimos introduzindo.
Finalmente chegamos à fase de instalação!

Clicamos Instalar, aguardamos que o nosso Ubuntu seja instalado e depois é só desfrutar.

Mas antes disso, como a nossa instalação foi feita apartir do CD de instalação e não do DVD (o DVD de instalação é mais completo pois vem com mais aplicativos, mais recursos), isto levando em conta as limitações no Download (como no caso de Cabo Verde onde temos que economizar os Megas, caso contrário no final do mês a conta ficará bem amarga!). 

Ainda vamos ter que actualizar o sistema, instalar alguns aplicativos bastante úteis e também instalar os Codecs de audio e vídeo. Mas isto já fica para a próxima. 

 

Preparar-se para a instalação do Ubuntu – Parte II

terraterra, 12.11.09

 Supondo que nosso computador tem o Windows instalado e pretendemos instalar um outro Sistema Operativo que possa funcionar em Dual Boot com o Windows, teremos antes de mais que preparar a “casa” para receber o nosso novo sistema. Para isso vamos utilizar um particionador de Disco Duro de modo a criarmos espaço para o nosso Linux (Ubuntu 9.10). Há vários programas particionadores mas nós vamos trabalhar com o Gparted, um Software livre com uma interface gráfica clara e intuitiva. Com o Gparted poderemos particionar o nosso Disco Duro e criar tantas partições (espaços que funcionam como se fossem um novo disco) quantas quisermos ou tivermos necessidade; podemos deletar partições, editar, e outras funções mais. Até hoje já usei várias vezes o Gparted e nunca tive nenhum problema com o meu Disco-Duro.


Para isso vamos fazer o download do Gparted-Live em : http://sourceforge.net/projects/gparted/


Após o download usaremos um programa de gravação de CD/DVD para gravar a imagem do Gparted Live CD. Esse programa poderá ser o Nero ou um outro programa que ofereça a opção de gravar imagem ISO. Caso não o tenhamos  instalado podemos baixar uma versão trial do Nero (não se paga nada para testar o programa) e após queimar a imagem ISO no CD, esse CD será usado para o Boot; mas para isso teremos que configurar o BIOS para dar boot pelo CD (disso falaremos mais tarde).

 

Já agora que estamos nessa de downloads, vamos aproveitar para downlodar o Ubuntu. Após o download, criaremos um Live CD usando o mesmo processo empregado na criação do CD para o Gparted..


Faça o download do Ubuntu aquí!

 

 

Lá onde diz "please select a location"  vamos seleccionar um local (que em princípio seria o lacal mais próximo). Eu seleccionei o Brazil por uma questão linguística (poderia ser Portugal).

 

Bem, já temos o nosso Live CD do Gparted e o Live CD do Ubuntu, agora vamos ao próximo passo.

 

 

Preparar-se para a instalação do Ubuntu - Parte I

terraterra, 09.11.09

 Este é um passo a passo para a instalação do Ubuntu ou qualquer um outro distro Linux.

 

Este post destina-se mais aos iniciantes no mundo da informática ou àqueles que até hoje não se aventuraram na exploração do seu computador e de novos Sistemas Operativos.

 

Antes de mais precisamos saber qual é a arquitectura do nosso computador para não termos que instalar um sistema operativo não apropriado para a nossa máquina.

 

Há duas arquitecturas a considerar: a de 32 bits que se apresenta na forma x86 e a de 64 bits que se apresenta na forma de x64.


O que será isso de arquitectura de x86 e x64? De uma forma geral são nomes atribuídos a classes de processadores fabricados pela Intel e pela AMD onde o x86=32 bits e o x64=64 bits (bit é a unidade elementar da informação que também poderá ser entendida como a mais pequena unidade de dado num computador). Nisso, dizer que o computador tem uma arquitectura de 32 bits é o mesmo que dizer que esse computador tem um processador com a capacidade de trabalhar de uma só vez com 32 bits de informação e se for uma arqutectura de 64 bits terá a capacidade de processar de uma só vez a quantidade de 64 bits de informação. Agora poderiamos perguntar: mas para quê tudo isto? A razão é que os processadores estão em constante evolução e os Sistemas Operativos e os aplicativos são concebidos de modo a acompanhar esta evolução; nisso, para se conseguir a performance adequada de um Sistema Operativo dever-se-à instalar um S.O. cuja arquitectura esteja em consonância com a arquitectura do nosso computador.


Como saber qual é a arquitectura do nosso computador?


Isso poderá ser visto nas características do Processador, ou então, para os usuários do Windows, será só seguir o seguinte caminho: Iniciar> O meu computador> Ver informação do sistema> (vai aparecer uma janela de Propriedades do sistema) seleccione a aba Hardware> Gestor de dispositivos> Aí vai-se ao Processadores e clica-se no sinal mais para expandir e de seguida clica-se com o botão direito do rato lá onde diz Intel (se for o caso) e no menú de atalho selecciona-se Propriedades (aparece uma nova janela) e aí selecciona-se a aba Detalhes e aparecerá algo parecido com isto:

 

           Arquitectura de 32 bits

 

 

Para quem já usa o Linux 


Para quem já usa o Linux e quer saber qual é a arquitectura do seu computador, só terá que fazer o seguinte: abre a Consola em Aplicações> Acessórios> Consola e digite o comando "uname -m" (sem aspas) e caso o retorno seja i686 é porque o processador é de 32 bits, caso o retorno for x86_64 é porque a arquitectura é de 64 bits.

O foco está no Ubuntu

terraterra, 18.10.09

 Como o foco está no Ubuntu hoje apraz-me escrever um pouco sobre os primórdios deste sistema.


O lançamento do Ubuntu foi primeiramente anunciado em Setembro de 2004. Apesar de ser relativamente nova a sua entrada na cena de distribuições Linux, o projecto descolou com uma facilidade sem precedentes, com os seus mailing lists logo repletos de discussões por utilizadores entusiasmados e developers entusiastas. Nos poucos anos que se seguiram, Ubuntu desenvolveu-se a ponto de se tornar na mais popular distribuição Linux para desktop e tem amplamente contribuído para o desenvolvimento de um sistema operativo livre, de fácil utilização, que pode competir perfeitamente com qualquer sistema operativo proprietário existente no mercado.


Qual foi a causa deste espantoso sucesso?

 

Primeiro: O projecto foi criado por Mark Shuttleworth, um multimilionário Sul Africano bastante carismático, um antigo developer de Debian e o segundo turista espacial do mundo, cuja companhia, a Canonical Ltda, sediada na Ilha de Man está actualmente financiando o projecto.

 

Segundo: Ubuntu aprendeu apartir dos erros de um outro projecto similar e evitou esses erros desde o começo – ele criou uma excelente infraestrutura baseada na web com documentação no estilo Wiki, um sistema criativo para possibilitar a comunicação de bugs, e suporte profissional ao utilizador final.

 

Terceiro: Graças ao seu multimilionário fundador, vem sendo possivel enviar CDs grátis à todos os utilizadores interessados, contribuindo assim para a rápida divulgação da distribuição.


Documentação original em Inglês

Acerca do Nome Ubuntu

terraterra, 18.10.09

 Ubuntu é uma ideologia ética Sul Africana focada na lealdade das pessoas e de sua relação com os outros. A palavra vem das línguas Zulu e Xhosa. Ubuntu é visto como um tradicional conceito Africano, é considerado como um dos princípios fundadores da nova república da África do Sul e está ligado à ideia de um Renascimento Africano.

Uma tradução aproximada do princípio de Ubuntu é "humanidade para com os outros". Outra tradução poderia ser: "a crença numa ligação universal de partilha que liga toda a humanidade".

"Uma pessoa com ubuntu é aberta e disponível para os outros, apoia os outros, não se sente ameaçada quando os outros são bons e capazes, porque ele ou ela tem uma confiança própria que advém do saber que ele ou ela pertence a um todo que é diminuído quando os outros são humilhados ou diminuídos, quando os outros são torturados ou oprimidos."

Arcebispo Desmond Tutu

 

Como uma plataforma baseada em software Livre, o sistema operativo Ubuntu traz o espírito do ubuntu ao mundo do software.

Ubuntu - Linux para Seres Humanos!

In Sistema>Sobre o Ubuntu

Ubuntu 9.10 (karmic Koala) a vista!!!

terraterra, 10.10.09

Dentro de dezanove dias, ou seja, no dia 29 de Outubro vão liberar o Ubuntu 9.10 (Karmic Koala). Imagino que os entusiastas de Sofware Livre e especialmente os fãs do Ubuntu estão ansiosos por instalar o novo produto da Canonical acabadinho de sair do forno. Não sou bem um fã em primeiro grau do Ubuntu porque em primeiro lugar sou do Fedora, mas não posso esconder que também estou com imensa vontade de instalar esta novidade no meu PC, e então o Karmic Koala vai correr no meu PC juntamente com o Leónidas. Bem que eu gostaria de ter já testado a versão desde a fase Beta, mas como tenho que economizar os meus Megas, pois tenho um tecto muito reduzido (cerca de 5000 MB) o que não dá para muita coisa, vou ter que esperar para uma melhor altura para downlodar esta novidade. Já me imagino em jejum de Internet por alguns dias quando baixar o novo Ubuntu.

 

Software livre! Porque não?

terraterra, 08.10.09

 

Às vezes há essa tendência de pensarmos que tudo o que seja livre, grátis, não presta. Pois isso trata-se de uma premissa que muitas vezes não corresponde a realidade, principalmente quando estamos falando de software livre. Há uma imensa comunidade trabalhando no sentido de prover a world wide web com softwares destinados a todo o tipo de actividade imaginável.

 

Falando de Sistemas Operativos, acho que dever-se-ia apresentar esta alternativa Linux ao pessoal mais jovem desde as escolas bem como ao pessoal menos jovem a fim de que possam escolher em sã consciência qual o sistema Operativo que gostariam de usar e qual que mais lhes convém, com isto quero dizer que nas escolas seriam abordados em pé de igualdade o Linux, o Windows e o Mac OS.

 

Para o meu País acho que os Sistemas Operativos baseados em Linux são uma boa alternativa dada a condição económica da maioria da população. Por isso defendo o uso do que é criado pela colectividade objectivando servir a colectividade, ou seja do colectivo para o colectivo. O que podemos chamar de um produto nosso (falando no sentido global), pois cada um participa a sua maneira, com o que sabe fazer melhor. Uns participam criando softwares, outros contribuem com design, outros traduzindo documentos, empacotando softwares, ajudando na instalação e manutenção dos distros linux, dando contribuição nos forums e assim por diante.

 

Sejamos francos! Qual é a real possibilidade de um funcionário médio (ainda mais do meu querido Cabo Verde, um país que recentemente entrou no grupo dos países de desenvolvimento médio) manter um Sistema Operativo proprietário...usar aplicativos também proprietários e se manter actualizado? Já é com alguma dificuldade que arranjamos os hardwares...então sejamos livres! Não fiquemos dependentes dos softwares proprietários nem reféns da Microsoft, resistindo deste modo a um monopólio que não ajuda em nada as grandes massas. Não sou contra o uso de softwares pagos nem das empresas que os criam lançando-os no mercado muitas vezes a preços proibitivos. De certa forma essas empresas convidam as pessoas que não têm posses a piratear os softwares. Não que eu apoie a pirataria pois também defendo o respeito ao Direito de Autor. Dado isto, convido o pessoal a embarcar nesta nova filosofia pois para além de ser tecnologia informática trata-se já de um movimento, uma filosofia que vai ganhando corpo a cada dia. Temos a possibilidade de usar livremente bons Sistemas Operativos alternativos ao Windows e ao Mac OS. Há imensas vantagens em usarmos os Sistemas Operativos livres: As actualizações acontecem com maior frequência, alguns distros como por exemplo o Fedora e o Ubuntu têm nova versão a cada seis meses, o que possibilita a inclusão de novos recursos a medida que forem surgindo e a possibilidade de ter um sistema sempre actualizado; é grátis, o que significa que qualquer pessoa pode copiar e distribuir sem problemas; pode-se alterar o programa de forma a corresponder às nossas necessidades . Há um imenso "arsenal" de softwares livre que podem perfeitamente substituir os usados no Windows, há uma imensa comunidade que como uma família contribuí para o desenvolvimento de novos softwares e a manutenção actualizada dos já existentes e também há gente motivada para orientar tanto iniciantes como avançados em várias questões do dia a dia, fornecendo soluções e dicas para o quotidiano Linux, há muita documentação disponível e além de tudo isso é tudo grátis...Pois é nosso!

 

Iniciei com o Fedora 9 “Sulphur” há um ano, actualmente estou com o fedora 11 “Leónidas” e posso dizer que até agora só tenho razões de regozijo pois o sistema me satisfaz, há imensas possibilidades, vários aplicativos para diversas actividades e ainda, claro, sempre podemos adicionar mais programas consoante as nossas necessidades. Também estou experimentando o Ubuntu 9.04 “Jaunty Jackalope” e antes já tinha estado com o Ubuntu 8.10., O Ubuntu é outro distro com imensas possibilidades. Estes que eu conheço (Fedora e Ubuntu) têm uma interface gráfica bastante amigável e acho que uma pessoa que sempre esteve habituada ao Windows não terá dificuldade nenhuma em se adaptar, e, diferentemente do Windows, estes até hoje não bloquearam.

 

As crianças deveriam iniciar com o Linux, há imensos programas educativos que podem ajudar muito aos estudantes. Desde aplicativos para as matemáticas, desenho vectorial e mapa de bits, Física, Química, Astronomia, Geografia, Línguas, e também imensos jogos. Porque não dar uma chance a esses softwares livres? Não experimentar por preconceito é uma pena pois as pessoas estão perdendo. Há que haver essa diversidade de possibilidades tanto livre como proprietário, ter a possibilidade de escolha.

 

Deixemos o medo de experimentar de lado e avancemos!!!